Produção de sentido dos povos originários na série Maracá a partir da metodologia das conotações
DOI:
https://doi.org/10.5016/50s5fn38Palavras-chave:
Mídia Radical; Povos Originários; Decolonial; Audiovisual; Comunicação.Resumo
Este artigo trata-se de uma revisão bibliográfica acerca de uma pesquisa que está em suas fases iniciais. O estudo visa analisar a mídia radical audiovisual “Maracá” que foi criada e divulgada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB). A série se encaixa como mídia radical, um conceito criado por Downing (2002) para definir as formas de mídias criadas por sujeitos sócio-acêntricos. Essas divulgam pautas selecionadas por eles, com base nas informações que eles julgam relevantes e são uma possibilidade de divulgar a imagem que têm de si mesmos. É objetivo desta pesquisa verificar quais são as mensagens que os povos indígenas desejam comunicar à população. A Metodologia das Conotações foi escolhida, pois permite analisar a estética, as imagens audiovisuais, as falas ditas e o contexto em que a série foi produzida. A bibliográfica acerca da história dos povos indígenas se apoia em autores decoloniais.
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