Atores sem voz encenam no espaço midiático

a revolta dos operários da construção civil

Autores

  • Candida Lemos Universidade do Porto (Portugal)

DOI:

https://doi.org/10.5016/k29c2m18

Palavras-chave:

Ditadura Militar; Movimento sindical; Imprensa; Narrativas Midiáticas; Construção da notícia; Fontes Jornalísticas.

Resumo

Este artigo aborda a cobertura midiática à greve dos operários da construção civil, que ocorreu em Belo Horizonte, Minas Gerais, em finais de julho e início do mês de agosto de 1979, no arcabouço de movimentos trabalhistas que emergiram naquela época por melhores condições  de trabalho e de vida, quando a Ditadura Militar (1964-1985) estava encurralada pela sociedade civil que se organizava em prol de direitos civis e sociais. A imprensa, como parte da esfera pública, abriu manchete para contar aqueles fatos tão emblemáticos na história contemporânea brasileira, que ficaram conhecidos como “a revolta dos peões”. Como construiu suas notícias? Com qual narrativa? Quais fontes jornalistas compuseram o discurso midiático? São perguntas que norteiam este artigo. 

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Biografia do Autor

  • Candida Lemos, Universidade do Porto (Portugal)

    Doutora em História Universidade do Porto/Portugal, Mestre em Ciência Política (UFMG), Jornalista (PUC Minas). Pesquisadora sobre História da Mídia e regimes Autoritários. Diretora da Sutra Comunicação e Consultoria.

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Publicado

22-12-2024

Edição

Seção

Dossiê: Lusofonia em Debate

Como Citar

LEMOS, Candida. Atores sem voz encenam no espaço midiático: a revolta dos operários da construção civil. Revista Comunicação Midiática, Bauru, SP, v. 19, n. 2, p. 222–240, 2024. DOI: 10.5016/k29c2m18. Disponível em: https://www2.faac.unesp.br/comunicacaomidiatica/index.php/CM/article/view/638.. Acesso em: 27 dez. 2024.