Mapas subversivos e contracartografias no ciberespaço

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5016/xk1egf15

Palavras-chave:

Mídias locativas, Migrantes, Ciberespaço

Resumo

Caracterizando os dispositivos móveis como mídias locativas, o texto propõe observar a relação entre as redes digitais e os espaços físicos como possibilidade para se constituir a formação de territórios híbridos que confrontam a determinação geográfica de fronteiras e limites de circulação. Duas plataformas serão apresentadas como exemplos de ferramentas que articulam processos de desterritorialização e reterritorialização, The Transborder Immigrant Tool e o Megafone.net., que também se mostram como iniciativas que confrontam a ocupação do ciberespaço pelas Big Tech.

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Biografia do Autor

  • Débora Klempous, Universidade de São Paulo (USP)

    Doutoranda em Ciências da Comunicação na ECA/USP. Bolsista CAPES.

  • Wagner Souza e Silva, Universidade de São Paulo (USP)

    Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da ECA/USP.

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Publicado

10-06-2024

Edição

Seção

Dossiê: Comunicação, conflitos e fronteiras

Como Citar

KLEMPOUS, Débora; SOUZA E SILVA, Wagner. Mapas subversivos e contracartografias no ciberespaço. Revista Comunicação Midiática, Bauru, SP, v. 18, n. 2, p. 93–109, 2024. DOI: 10.5016/xk1egf15. Disponível em: https://www2.faac.unesp.br/comunicacaomidiatica/index.php/CM/article/view/600.. Acesso em: 19 dez. 2024.