A comunicação para o reconhecimento: disputas de enquadramento sobre os direitos dos animais no Brasil

Autores

  • Kelly Prudêncio
  • Camila Carbonar

Palavras-chave:

Comunicação; Reconhecimento; Direitos dos animais; Análise de enquadramento.

Resumo

Resumo

Entre os diferentes grupos de defesa animal há um segmento crescente no Brasil, que são aqueles grupos que se autodenominam abolicionistas. Eles formam parte do movimento pelos direitos dos animais e defendem que a relação que existe entre os homens e os animais é cruel e injusta. Ao apresentar publicamente a questão, está posta uma luta por reconhecimento por parte desses grupos. Para que o reconhecimento seja alcançado, os grupos lançam mão de uma mobilização política como estratégia comunicativa. O artigo tem como objetivos situar a comunicação do movimento na teoria do reconhecimento e verificar quais são os sentidos interpretativos de debate lançados sobre a questão animal por quatro grupos selecionados em seus espaços na internet. A metodologia empregada é a análise de alinhamento de quadros. Como resultado, constata-se que os quadros mais salientes de disputa de sentido são “abolição agora” versus “abolição gradativa” e que a comunicação tida como mais coerente nem sempre é a mais efetiva e que o reconhecimento é reivindicado não apenas para os animais, como também aos seus defensores

Palavras-chave: Comunicação; Reconhecimento; Direitos dos animais; Análise de enquadramento.

 

 

Resumen

Entre los diferentes grupos de animales hay un segmento creciente en Brasil, que son los grupos que se hacen llamar los abolicionistas. Forman parte del movimiento por los derechos de los animales y argumentan que la relación entre el hombre y los animales es cruel e injusto. Presentar públicamente la cuestión se puso como una lucha por el reconocimiento por estos grupos. Para que el reconocimiento se logra, los grupos hacen de la movilización política una estrategia comunicativa. El artículo tiene como objetivo situar la comunicación del movimiento en la teoría de reconocimiento y ver cuáles son los sentidos del debate interpretativo lanzado en temas de los animales por cuatro grupos seleccionados em sus sítios en Internet. La metodología es las tramas de análisis de alineación de marcos. Como resultado, parece que los marcos más salientes de significado son "abolición ahora" frente a "supresión gradual" y que la comunicación vista como más coherente no siempre es la más eficaz, y el reconocimiento se reclama no sólo a los animales, sino también a sus partidarios

Palabras clave: Comunicación; Reconocimiento; Derechos animales; Análisis de marcos.

 

 

 

 

Abstract

 Among the several animal rights groups there is a growing segment in Brazil, which groups are called by themselves abolitionists. They form part of the movement for animal rights and argue that the relationship between men and animals is cruel and unfair. To make this question public, these groups are engaged in a struggle for recognition. In order to achieve such recognition, the groups resort to political mobilization as a communicative strategy. This article aims to situate the communication of the movement in the recognition theory and check which are the interpretive meanings of debate on animal issues launched by four selected groups in their sites on Internet. The methodology used is the frames alignment analysis. As a result, it could be noted that the salient frame of meaning dispute are "abolition now" versus "gradual abolition" and the information considered to be more consistent is not always the most effective, and the required recognition is not only to the animal but also to their advocators

Keywords: Communication; Recognition; Animal Rights; Frame Analysis.

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Publicado

01-08-2015

Como Citar

PRUDÊNCIO, Kelly; CARBONAR, Camila. A comunicação para o reconhecimento: disputas de enquadramento sobre os direitos dos animais no Brasil. Revista Comunicação Midiática, Bauru, SP, v. 10, n. 2, p. 44–60, 2015. Disponível em: https://www2.faac.unesp.br/comunicacaomidiatica/index.php/CM/article/view/142.. Acesso em: 10 nov. 2024.