Cristiane Lima Cortez

Cristiane Lima Cortez é assessora técnica do Conselho de Sustentabilidade da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) e representa a entidade sindical no comitê. Ela fez parte de um grupo técnico de gestão de demandas no comitê durante a crise hídrica de São Paulo. Para Cristiane, a população desconhece as atividades do comitê, e isso dificulta a execução com eficácia.

Francisca Adalgisa da Silva

Francisca Adalgisa da Silva está há 26 anos na Sabesp e atualmente atua na assessoria da Diretoria de Sistemas Regionais - R. Por dois mandatos está a frente da Presidência da Associação dos Profissionais Universitários da Sabesp (APU). Para Francisca, a gestão de recursos hídricos, apesar de ser uma política pública, não é vista como tal. Ela avalia que as pessoas têm uma falsa percepção de abundância da água.

Francisco de Assis Ramalho Além

Francisco Além é engenheiro civil e representante da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) no Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBH-AT), além de ter sido Vice-Presidente do comitê ainda em representação à FIESP e a sociedade civil como um todo. Para Francisco, não há ainda efetivamente a definição completa do tratamento da água em centros urbanos e nas grandes concentrações, por isso ainda falta água em muitas regiões.

Francisco Silveira Mello Filho

Francisco Silveira Mello Filho atuou no Comitê de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê representando o Sindicato das Indústrias de Mineração de Areia do Estado de São Paulo (SINDAREIA). Para ele, a água é um elemento essencial à vida e ela deve ter respaldo dentre os direitos humanos, bem como em seu uso decorrente de atividades econômicas. Ele sugere que os Planos de Bacias Hidrográficas devem ter uma visão estratégica.

Hillmann Carlos Albrecht

Hillmann Carlos H. Albrecht é presidente da Associação Comercial, Industrial e Serviços de Embu (Acise) e está no comitê por indicação do Centro de Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) Cotia. Para Hillmann, a governança da água merece estudos mais aprofundados, sendo algo que ainda enfrenta dificuldades em relação à incompatibilidade com uma região metropolitana que possui um adensamento populacional.

Lilian Sarrouf

Lilian Sarrouf é coordenadora técnica do Comitê de Meio Ambiente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e representa o setor no Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBH-AT). Para Lilian, as discussões sobre fontes alternativas de água estão cada vez mais presentes nas reuniões de seu setor, tendo trabalhado inclusive em uma comissão de normas técnicas a respeito do tema.

Luciomar Santos

Luciomar Santos faz parte do conselho diretor da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES). Para Luciomar, a fiscalização das leis não é apenas responsabilidade do comitê, e coube a ele ir além e desenvolver melhorias no papel de fiscalização das águas, principalmente após a crise hídrica de 2014 a 2016 em São Paulo. Ele entende que a cultura de consumo hídrico não se baseia em uma preocupação de que o recurso pode chegar ao fim.

Marcelo Sampaio

Marcelo Sampaio representa o Sindicato da Indústria de Mineração de Pedra Britada do Estado de São Paulo (SINDIPEDRAS) no CBH-AT. Para Marcelo, a água deve ser vista de modo cuidadoso, porém, sem pré-conceitos. É o caso da perspectiva do uso da água como um meio poluidor independente de sua atividade. Ele entende que, até os últimos anos, não havia uma cultura de preservação da água, mas a ideia de que esse recurso é um bem infinito vem mudando.

Mario Mantovani

Mário Mantovani é ex-presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBH-AT). Geógrafo e ambientalista especializado em manejo de bacias, é atual diretor da SOS Mata Atlântica. Desde 1991, coordena a campanha do Tietê e questões relacionadas aos recursos hídricos. Ele relembra que, durante a década de 1990, houve grande resistência por parte dos membros do comitê em relação à gestão tripartite e um grande choque quando a sociedade civil passou a participar da gestão.

Miriam Duailibi

Miriam Duailibi é jornalista com especialização na área ambiental, presidente do Instituto ECOAR para a Cidadania, e representa a sociedade civil no Comitê de Bacia Hidrográfica Alto Tietê (CBH-AT). Para ela, a água é o direito humano mais sagrado. Além da manutenção da vida, ao longo da história a água teve uma conotação muito estreita com a sacralidade, e até hoje exerce função de lazer e repouso. Ela avalia que mudanças positivas têm ocorrido com a contribuição dos comitês de bacia hidrográfica.

Olavo Alberto Prates Sachs

Olavo Alberto Prates Sachs é diretor da Associação dos Engenheiros da Sabesp (AESabesp). Para Olavo, os três segmentos que compõem o comitê (estado, município e sociedade civil) precisam chegar a uma decisão final viável para todos, para que a opinião da maioria prevaleça. Em relação à educação ambiental, ele avalia que o grau de conscientização está mudando e a sociedade está compreendendo mais que a água é um bem finito.

Ricardo César Aoki Hirata

Ricardo Hirata é consultor técnico no comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, professor titular do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP) e Diretor do Centro de Pesquisas de Águas Subterrâneas da Universidade de São Paulo (USP). Graduado em Geologia, ele também é Vice-Presidente da Associação Brasileira de Águas Subterrâneas (ABAS). Para ele, é necessário um plano de comunicação que atinja os mais diferentes grupos populacionais.

Ronaldo Sérgio Vasques

Ronaldo Sérgio Vasques atuou na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) até dezembro de 2017 e representa o Departamento de Meio Ambiente através do braço regional do segmento, Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), no Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. Para Ronaldo, a população não possui a informação de que todos têm direito a água, principalmente as classes menos favorecidas.

Sandra Irene Momm Schult

Sandra Irene Momm Schult é representante da Universidade Federal do ABC no Comitê de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBH-AT). Para ela, no Brasil há poucos espaços públicos de livre acesso à água, já que a maioria dos cursos d’água estão em propriedades privadas e na grande São Paulo os rios estão poluídos, o que acaba inibindo esse contato. Ela afirma que quando a água se torna mercadoria, deve haver um controle social intenso.

Sandro Oliveira das Chagas

Sandro Oliveira das Chagas é diretor do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) da cidade de Guarulhos e atua no Comitê há quase 10 anos. Para Sandro, as pequenas entidades não possuem pessoas suficientes ou disponíveis para participarem do Comitê. Apesar disso, para ele a comunicação interna do comitê é efetiva e dinâmica, sendo que existem projetos internos de conscientização do consumo de água e uso sustentável dos recursos naturais.