Carlos Eduardo Gomes da Rocha

Carlos Eduardo Gomes da Rocha trabalha há 30 anos na área de meio ambiente. É representante da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE) no comitê, atuando no subcomitê da bacia de Billings-Tamanduateí. Para Rocha, a função dos comitês é de debater e propor soluções para momentos de criticidade ambiental, entendendo que o maior ganho social gerado pela existência dos comitês é a democratização e integração das decisões de cunho público na governança das águas.

Daniel Jesus de Lima

Daniel Jesus de Lima é representante da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE) no Comitê de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBH-AT) há 3 anos. Para Lima, a cultura da água é uma questão de preservação da vida. Ele acredita que a política pública básica no âmbito do urbanismo é o que mais afeta a qualidade da água atualmente. Para ele, os estudos e discussões do comitê funcionam de forma efetiva, bastando somente colocar em prática a aplicação desses estudos.

Diego Hernandes Rodrigues Laranja

Diego Hernandes Rodrigues trabalha na Fundação Florestal desde 2013 e foi representante da instituição no Comitê de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBH-AT) no período de 2017 até 2019. Para Diego, é preciso fortalecer a cultura da água como um bem na sociedade trabalhando a educação ambiental, de modo que sua origem e seu destino sejam assimilados pela população. Segundo Hernandes, é preciso reforçar a importância da restauração florestal para o abastecimento público.

Eduardo Trani

Eduardo Trani é subsecretário de Meio Ambiente da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA) e doutor em Arquitetura e Urbanismo. Para Trani, a ação do Estado na sociedade pode ajudar a incentivar a participação civil dentro dos comitês de bacia, que ainda não tem presença efetiva nesses espaços. Tal cenário pode ser considerado reflexo do baixo incentivo, engajamento e divulgação das necessidades de preservação e das diversas implicações que a utilização da água significa.

Gerson Salviano

Gerson Salviano é pesquisador no Centro de Tecnologias Ambientais do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT). Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em riscos geológicos, atuando principalmente em erosão, risco, mapeamento, escorregamento e assoreamento. Para Gerson, o envolvimento da sociedade no comitê é importante para instruir o usuário em relação ao uso e economia da água.

Hélio Rubens Figueiredo

Hélio Rubens Figueiredo participou na instalação dos Comitês de Bacia Hidrográfica, incluindo o do Alto Tietê. Durante o período, foi Presidente do comitê e atualmente é representante da Sabesp. Para Hélio, o comitê é uma associação importante no sentido de dar um valor econômico para a água (uma vez que é necessário ter instrumentos para fazer a gestão dos recursos hídricos), embora reconheça que ela vai além da área financeira.

José Luiz Albuquerque

José Luiz Albuquerque Filho é geólogo e trabalha especificamente com recursos hídricos, atuante no Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBH-AT) desde 2002, mais frequente como agente técnico dos projetos priorizados pelo Comitê com recursos do Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos). Para ele, a Bacia requer uma boa governança pelo sistema de gestão das águas, devido a alta demanda pela qualidade hídrica.

José Roberto Terassi

José Roberto Terassi faz parte do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBH-AT) há 25 anos. Embora tenha sido vice-prefeito de Embu das Artes no período de 2001 até 2008, ele sempre representou o segmento sociedade civil através da Associação Comercial Industrial e Serviços de Embu das Artes (ACISE). Para ele, os mecanismos de preservação dos mananciais têm que ser mudados imediatamente, tendo em vista que estão em atividade há 40 anos.

Laura Stela Naliato Perez

Laura Stela Naliato Perez é engenheira química e representa a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente no Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBH-AT) como membro titular. Para ela, deve ser claro o aspecto do uso múltiplo da água e que o aspecto econômico da gestão do recurso hídrico surge em função da grande demanda pelo bem. Diante de fatores de mudanças climáticas, analisa que o comitê passou a atuar de modo diferente em relação à redução de índices pluviométricos.

Letícia Roberta Trombeta

Letícia Roberta Trombeta é geógrafa e representante da empresa de planejamento do Governo do Estado de São Paulo, EMPLASA, na Diretoria de Planejamento vinculada à Coordenadoria de Meio Ambiente, responsável pelas representações em colegiados. Para Letícia, a forma de ocupar os rios precisa ser alterada para a proteção dos locais, que contam com diversos instrumentos de defesa da água, como o próprio Plano de Bacias.

Lilian Peres

Lilian Peres participa da Divisão de Programas e Projetos de Qualidade Ambiental da CETESB, com seu trabalho ligado aos recursos hídricos. Desde 2015 participa no Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBH-AT), com atuação na Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico (CTMH). Para Lilian, o comitê precisa se integrar mais com a área de comunicação interna e com a sociedade, já que não há profissionais da área na equipe.

Luis Sérgio Ozório Valentim

Luis Sérgio Ozório Valentim é Diretor do Meio Ambiente do Centro de Vigilância Sanitária e representa a Secretaria de Estado da Saúde no Comitê de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBH-AT). Valentim reitera que a partir da década de 1990 os comitês trouxeram novas inspirações para as políticas de recursos hídricos, saúde, meio ambiente e saneamento a partir de fóruns de discussões, que servem como fontes para outros arranjos.

Maria Emília Botelho

Maria Emília Botelho representa a CETESB no Comitê de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê (CBH-AT). Em sua trajetória, ela avalia que houve amadurecimento das políticas de gestão ambiental e melhorias no relacionamento interno e externo, quando se trata, principalmente, de conscientizar a sociedade civil. Para Botelho, é preciso reforçar o trabalho de educação ambiental junto ao usuário da água para que se desenvolva uma consciência crítica a respeito da utilização dos recursos hídricos.

Sérgio Luiz Damiati

Sérgio Luiz Damiati é representante da Secretaria de Estado da Educação no Comitê de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. Para Sérgio, a cultura da abundância dos recursos hídricos no Brasil é a questão problema que precisa ser solucionada, tendo em vista que causa a falsa impressão nas pessoas de que nunca irá faltar água. Para Damiati, as campanhas de conscientização do uso da água devem ser feitas permanentemente, tendo um papel importante para mudar essa cultura.