"Quanta coisa eu vi e vi que não vi, em porões, canastras, quartos de dentro, sacristias, arquivos mortos de prefeituras e cartórios, nas ruas e espaços públicos, nas paisagens e mentes de toda gente, que é preciso revelar e contar para se buscar a compreender o meu próprio ser...antes de se perder ...e vagar pela eternidade!"
Xaides abril de 2007
Ao iniciar este texto, por qualquer razão muito além dos aspectos racionais que me levaram a construir este espaço de museu virtual na UNESP; minha mente navegava na velocidade do computador, entre o que vi e pesquisei na região do “Sertão da Mantiqueira”, particularmente em cerca de 20 cidades próximas de Liberdade MG, que são parte do que se chama de Sul de Minas, incrustadas nas cabeceiras mais altas do Rio Grande na Serra da Mantiqueira.
Mas também em pesquisas mais recentes em municípios do estado de São Paulo no Alto Vale do Ribeira, Alto Vale do Paranapanema, Alto Vale do Paraíba do Sul e ainda na região de Bauru, cujas águas vão fazer crescer o Rio Tietê. Em comum; o fato de constituírem-se espaços de vida em regiões no geral bastante pobres atualmente, formadas por maioria de pequenas cidades com alguma cidade pólo para onde muitos migrantes, maioria jovem, deslocam-se anualmente, e onde as políticas culturais e educacionais, por diversas razões, deixam muito a desejar.
Minha mente navegava na velocidade da informática, como se fosse possível reunir num espaço cibernético, tudo o que vi e tudo o que vi que ainda não vi e que a cada dia ou a cada segundo se perde no descaso da desvalorização da história; das identidades culturais daquelas gentes...Em tempos de valores globalizados.
O que vi são traças, carunchos, cupins, umidade, podridão e muita...Muita auto-ignorância, destruindo um acervo cultural material e imaterial enorme distribuído por todo o território. Também pudera, se mesmo as obras consideradas maiores, por critérios metodológicos elitistas e obscuros, não conseguem ser mantidas devidamente por nossos órgãos de defesa do patrimônio e os diversos níveis de governo! Seria muito imaginar que cuidassem das obras e acervos espalhados por pequenos municípios sem quaisquer influências cultural, econômica e social neste país continental, a não ser que estas localidades tomassem de assalto a sua própria história e a valorizassem...Essa tarefa hoje tem sido desafio de pessoas e organizações isoladas, ou de ações abnegadas e quixotescas de uma ou outra localidade, ou terá que assim o fazer por outra forma metodológica que seja capaz de corresponder às enormes demandas de trabalhos de pesquisas e catalogações que a conscientização sobre o tema poderá suscitar no futuro... É nesta perspectiva que estamos trabalhando, utilizando os novos meios tecnológicos e de informação, buscando com a construção de um Museu Virtual na UNESP facilitar esta conscientização, sabendo que ele poderá tocar algumas mentes, e quem sabe suscitar de fato a preservação de parte desses acervos ainda existentes.
Em nossas andanças e pesquisas, além da busca geral de conhecimento já formulado em diversas referências bibliográficas já existentes, fomos tendo contato direto com obras de arquitetura, urbanismo, paisagismo, esculturas, entalhes, pinturas, mobiliários, poesias, documentos jurídicos, jornais de época, instrumentos de trabalho, ferramentas, comidas típicas, a linguagem, técnicas construtivas, os rituais religiosos, os rituais de festas e trabalho, o artesanato, os registros iconográficos diversos, as fotografias de época, os registros públicos dos cartórios, das prefeituras; os livros caixas etc, e que estão a se perder sem um espaço adequado de preservação e revelação pública.
Também fomos registrando em desenhos a mão livre, fotografias, plantas, croquis, filmes e textos o que estava espalhado e que não era possível organizar naquele momento na forma de um museu tradicional e que ao mesmo tempo estavam ameaçados de se perder.
Quantas canastras por aí ainda guardam segredos e peças de quebra cabeças sobre nossa cultura? Quantos porões rurais por aí ainda protegem peças de arte, ferramentas de época, mobiliário típico, equipamentos que nossas crianças de hoje nem imaginam que há pouco tempo faziam parte da vida de nossos pais e avós?
Quantas histórias reveladoras da vida coletiva e individual estão deixando de serem ouvidas e registradas de nossos idosos?
Quantos espaços urbanísticos e arquitetônicos estão sendo mutilados sem qualquer constrangimento ao sabor de interesses oportunistas? Quantos casarões como o casarão “Loesch” em Liberdade MG, único exemplar dos primeiros tempos coloniais daquela comunidade na principal avenida daquela cidade, estão sendo trocados por aí, por um edifício sem qualquer maior significado, mas com blindex, luzes e a marca contemporânea de uma organização bancária que muito poderia fazer para ao invés de destruir, colaborar em preservar a cultura dessas comunidades?
Quanta coisa eu vi e vi que não vi, em porões, canastras, quartos de dentro, sacristias, arquivos mortos de prefeituras e cartórios, nas ruas e espaços públicos, nas paisagens e mentes de toda gente, que é preciso revelar e contar para se buscar a compreender o meu próprio ser...antes de se perder ...e vagar pela eternidade!
A Idéia de Criação do Museu Virtual Interativo nasceu como fruto de um longo trabalho de pesquisas científicas e ações de extensão de trabalhos à comunidade, coordenado pelo professor e pesquisador Dr. José Xaides de Sampaio Alves junto à UNESP – Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, em Bauru SP. Essas pesquisas, algumas já realizadas como a sua Dissertação de Mestrado sobre “O Sertão da Mantiqueira / Liberdade: Transformações e Permanências” e a de Doutorado sobre as cidades médias com Bauru em foco: “Voçorocas do Poder Público: Na lei, forma e gestão urbana na Cidade sem Limites”; e outras em realização como os estudos sobre planejamento regional e municipal no Alto Ribeira, Alto Paranapanema, Alto Paraíba e de algumas cidades na região de Bauru, estão sendo capazes de desvendar a riqueza cultural dessas comunidades: econômica, social, ambiental e histórica impondo a necessidade de criar forma de sua valorização e preservação.
Por outro lado, a intensa extensão de serviços à comunidade, de diversas naturezas na região do Sertão da Mantiqueira, tendo o Município de Liberdade MG como paradigma, demonstrou para este pesquisador, as dificuldades em viabilizar a sensibilização de autoridades políticas e econômicas em criar espaços físicos de Museus para a preservação, divulgação, e estudos sobre a cultura regional. Em Liberdade MG, depois de anos insistindo nesta tecla e mesmo se colocando como alternativa política transformadora, os insucessos dessas empreitadas frustraram um conjunto enorme de possibilidades reais de projetos, inclusive do MHAR; Museu de História e Arte Regional - Oficina e Escola; um projeto desenvolvido como projeto trienal entre 1993 e 1995 na UNESP com o objetivo de criar um Museu, que ao mesmo tempo preservasse a memória, mas também possibilitasse a divulgação de uma capacidade produtiva das pessoas, de diversos gêneros, capazes de promover o desenvolvimento econômico da cidade. O MHAR teria a forma de um “museu vivo”, ter-se-ia também uma oficina de produção e divulgação cultural, bem como um centro de comercialização de produtos genuínos da região. Para tal, o levantamento preciso de peças, mobiliário, artesanato, tecelagem, receitas caseiras etc. permitiria que fosse possível a sua utilização como meio de difundir e desenvolver a produção e, portanto a comunidade. Previa-se como espaço para o MHAR o uso do Casarão Barbosa, uma construção hoje abandonada na entrada da cidade, mas de grande significado para a vida local, desde sua construção na passagem do século XIX para o XX, com a chegada da Ferrovia, como casa de comércio regional e moradia, posteriormente como escola municipal, depois sede hospitalar da Fundação Alto Rio Grande.
Em outros momentos como nos eventos de festas culturais anuais da Escola Estadual Frei José Wulff, o pesquisador, por diversas vezes ministrou palestras, fez exposições culturais etc. e no período eleitoral de 2004, através de uma extensão paralela, montou na cidade e de forma experimental um “Espaço Cultural; Passado, Presente e Futuro de Liberdade”; onde foi exposto parte de seu acervo pessoal de documentos, desenhos, jornais antigos, fotos, mapas, filmes, pesquisas realizadas, projetos arquitetônicos para a cidade, proposta de plano urbanístico etc. O Espaço Cultural, montado em pequena construção, dependências da casa de moradia dos falecidos avós do pesquisador, teve grande sucesso e foi visitado em três meses por grande parte dos moradores da cidade, especialmente por alunos das escolas de nível fundamental, básico e superior, que inclusive tiveram organizações de visitas coletivas preparadas por professores e diretores, com palestras do pesquisador Xaides. Por fim, terminado o período disponível, o acervo foi recolhido em suas dependências em Bauru SP e tudo voltou ao que era antes. Pior, para o pesquisador havia a certeza de que havia terminado um ciclo de sonhos de realização direta de projetos naquela região.
Restava, no entanto com o pesquisador, como a que lhe incomodar diariamente e pedindo solução adequada, um acervo pessoal de material produzido e conquistado durante anos a fio de atividades de pesquisa e extensão, que a ele de forma direta não tinha mais interesse, mas que lhe tomava espaço físico e que em Liberdade MG, a mais de 600 quilômetros de Bauru SP, não havia onde deixar exposto de forma adequada e ninguém havia se manifestado em proteger.
Passado o tempo, e com o contato cada vez maior do pesquisador com os meios de informática, mas, sobretudo com a ampliação dos meios da PROEX, Pró-Reitoria de Extensão da UNESP em incentivar os programas de extensão e ainda, a percepção do pesquisador, através dos inúmeros trabalhos de pesquisa e extensão realizados em outras distantes regiões já mencionadas, levaram-no a constatar que as dificuldades encontradas em lidar com o assunto em Liberdade MG ou seja: a distância a vencer, a falta de interesse político, a falta de um espaço físico próprio, etc. eram comuns em cidades de pequenos e médios portes pelo país afora.
Estavam criadas assim, as condições e motivos de por em prática uma idéia nova, a de criar o Museu Virtual Interativo utilizando-se dos melhores meios de comunicação e tecnologia digital, como alternativa e nova possibilidade para municípios sem condições de organizar e manter um museu na forma mais tradicional, mas especialmente onde a universidade poderia prestar uma contribuição mesmo que à distância.
Assim, o MuVI permitirá disponibilizar na forma digital e de forma tecnicamente trabalhada com o uso eletrônico e da Internet, os acervos de diversas naturezas de cada comunidade ou região, organizados segundo critérios que permitam a realização de novas pesquisas e estudos. Também permitirá uma maior conscientização sobre as identidades culturais e a necessidade de defesa dos seus patrimônios culturais.
Será espaço Interativo, na medida em que poderá agregar novos acervos, novos documentos de qualquer tipo, bem como agregar trabalhos científicos e estudos sobre aquelas realidades. Ainda, poderá ser um espaço de debates e divulgação de idéias e propostas que promovam o desenvolvimento, a transparência e a democratização do conhecimento regional onde o MuVI estiver inserido.
Na perspectiva de fundamentar, criar bases metodológicas e exercitar a possibilidade de criação e construção do MuVI – Museu Virtual Interativo, é que em primeiro lugar estamos criando o MHAR: Museu de História e Arte Regional: Liberdade e o Sertão da Mantiqueira.
Assim, objetivamente, o MHAR deve ser entendido como um laboratório de experimentação da idéia do MuVI, portanto o primeiro dos museus virtuais que poderão ser desenvolvidos dentro do MuVI da UNESP.
Porque primeiro oMHAR: Liberdade e o Sertão da Mantiqueira?
Porque, de forma independente, através de pesquisas e extensões já realizadas sobre aquela região e município, existe um acervo em condições quantitativa e qualitativa, de domínio do pesquisador da UNESP Prof. Dr. José Xaides de Sampaio Alves, que também é autor da idéia do museu virtual, capaz de ser organizado com certa rapidez, na forma digital e com o propósito de demonstrar a viabilidade da idéia. A partir do que, outros museus ou MHAR(s) poderão se concretizar.
Atualização e complementação contínuas
Por diversas razões metodológicas e de racionalidade operacional, além da interatividade desejada, fizemos a opção por uma qualidade do MHAR que é disponibilizar as informações e seu acervo, de forma gradativa e periódica e ainda, com possibilidade de modificações estruturais ou sistemáticas, na medida em que ele for crescendo.
Prevalecerá assim, um conceito onde o mais importante não é a obra fechada do MHAR, como produto acabado, mas o fluxo de informações contínuas e a disponibilidade das mesmas com o caráter público e aberto.
De outra forma, deve-se entender que esta estrutura, busca viabilizar a idéia do MHAR, mesmo com as mínimas condições que a UNESP, através da PROEX ( Pró-Reitoria de Extensão) pode dispensar no momento para tal.
Alternativa econômica para os municípios
Será possível ainda, demonstrar aos municípios, mesmo aos mais pobres, que com essas novas ferramentas digitais, em parceria com a Universidade e a comunidade, criar um espaço de Museu nesse formato, será possível com baixos recursos iniciais e de manutenção, fazendo fluir assim a sua história, sua cultura, sua produção artística e muito mais para a maioria dos seus cidadãos.
Esta alternativa pode ser inclusive uma ação inicial para despertar a conscientização sobre essa necessidade e inclusive incentivar a realização de outras alternativas mais tradicionais, como a implantação de um Museu fisicamente constituído em edifício cuja arquitetura se deseja preservar através de tombamento municipal, estadual ou federal.
Simbologia
A pesquisa extensa desenvolvida para se chegar à identidade visual do site do MHAR teve como parâmetros principais poder expressar alguns conceitos considerados fundamentais a saber:
Harmonia com a Identidade Visual da UNESP: Considerada necessária tendo em vista a busca de reforçar o caráter interdependentes existentes entre a Instituição que abriga o Pesquisador, a Pesquisa e a Extensão que possibilitaram o próprio espaço do Museu Virtual.
Identidade Cultural Regional:Um dos desafiosprincipais foi buscar expressar artisticamente com o site o próprio caráter regional da pesquisa e extensão voltadas para o Sertão da Mantiqueira, espaço geográfico este definido a partir da pesquisa histórica de Mestrado realizada na FAU-USP pelo pesquisador e professor da UNESP Dr. José Xaides de Sampaio Alves. Assim, foram utilizados elementos urbanísticos, arquitetônicos e paisagísticos capazes de marcar a identidade regional pesquisada. No aspecto formal e artístico, a participação do bolsista PROEX, Rafael Arrivabene, aluno de Desenho Industrial da UNESP de Bauru foi fundamental para se obter a qualidade dos resultados.
A Riqueza de Conteúdo: De uma formamarcada pelo dinamismo de algumas imagens que vão sucedendo-se na página inicial, dá-se condições de fazer sensibilizar o visitante para a riqueza do que encontrará navegando pelos espaços e janelas do MHAR.
Estrutura de recursos humanos.
O MHAR conta hoje com a seguinte estrutura: um Pesquisador, Prof. Dr. José Xaides de Sampaio Alves e um bolsista, aluno de Desenho Industrial da UNESP, Rafael Arrivabene, responsável pela mediação entre o desejo do pesquisador e a criação artística do site, também pela organização visual das informações. Ambos trabalham de forma parcial no projeto; o Primeiro em cerca de quatro horas semanais e o segundo em 12 horas semanais. Conta ainda, com a colaboração da Bibliotecária Glória Georges Feres que em momentos decisivos ajuda com a sua experiência na organização de acervos, também com o filho do pesquisador (Aluno da oitava série da Escola GBI) Luís Otávio Barreto de Sampaio Alves, que tem executado os processos de transformação dos acervos físicos para digitais. Colaboram ainda os secretários do DAUP- Departamento de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo da UNESP de Bauru; Sra Mitsue Maeda Rosa e Sr. José Leopoldo Neves, Secretária da Vice Diretoria da FAAC – Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicações da UNESP de Bauru; Sra Liene Cristina Vieira dos Reis.
Ressalte-se o apoio sempre presente do Vice Diretor e Presidente da CPEU da FAAC, Prof. Dr. Roberto Deganutti, bem como do Diretor da FAAC Prof. Dr. Antônio Carlos de Jesus.
Contatos
Os contatos com a equipe do MHAR, poderão ser feitos através do espaço de contato dispostos na janela Participe!
A estrutura e organização das informações se darão através das janelas de acessos aos acervos do MHAR, e foram pensadas buscando objetividade e simplicidade para a navegação do visitante.
Assim a partir da página inicial, o visitante dispõe apenas das seguintes janelas de informações:
MHAR– Informações sobre oMHAR
Através de um “Clic” sobre a logomarca do MHAR o visitante obterá o conjunto das informações sobre o Museu Virtual. Essas informações poderão ser mudadas através do tempo, bem como agregar outras alternativas e funções.
Pesquisador - Foco na Pesquisa e Extensão do Pesquisador e coordenador do MHAR.
Esta decisão partiu do princípio de que inicialmente, o MHAR terá como acervo básico a ser disponibilizado ao público o resultado das diversas pesquisas e extensões realizadas pelo Pesquisador prof. Dr. José Xaides de Sampaio Alves, entre os anos de 1983 e 2004, sobre o Sertão da Mantiqueira e particularmente sobre o município de Liberdade MG.
Desta forma fica claro que o MHAR é uma possibilidade da Universidade pública, no caso a UNESP de Bauru em tornar públicos os trabalhos de seus pesquisadores e prestadores de extensão, quebrando barreiras de distâncias e tempos através dos meios de mídias digitais.
Com o tempo, e com a interatividade prevista, será possível que o MHAR, venha a ter outro caráter, quando tiver agregado aos seus acervos novas pesquisas, novos estudos, levantamentos iconográficos etc.
Contudo prevalece como foco inicial que deu partida ao processo a realização das pesquisas e extensões do pesquisador.
Assim, O MHAR é um primeiro espaço nesse formato digital, capaz de suscitar novas alternativas, mas cujo foco é ampliar a abertura dos espaços da universidade pública, para os novos meios digitais que se apresenta e tornar mais dinâmico, barato e rápido a publicização do conhecimento produzido com o dinheiro público.
Nesse sentido é apresentada uma janela denominada de Pesquisador onde ovisitante poderá conhecer um pouco da vida e currículo do pesquisador ou responsável pelo MHAR.
Pesquisas - Publicações On-line
A importância dessa janela do MHAR é demonstrar ser capaz de viabilizar as publicações de forma on-line na forma eletrônica, seja de livro, revista, jornal, ou artigos, quebrando as barreiras tradicionais impostas, mesmo ao ambiente universitário tradicional, para as publicações dos resultados do conhecimento produzido nas pesquisas, extensões e ensino.
Portanto, através da janela Pesquisas o visitanteterá acessoa toda a produção realizada pelo pesquisador coordenador do MHAR e outros pesquisadores que tiverem seus trabalhos catalogados.
Acervo - Base de documentos on-line
No sentido de disponibilizar uma base documental encontrada na região de estudo, que possibilitaram as pesquisas realizadas, mas fundamentalmente que possibilitarão outras pesquisas em temas diversos, e mesmo a simples divulgação lúdica e turística de um conjunto documental de fotos, jornais antigos, livros caixas, desenhos, projetos arquitetônicos e urbanísticos, levantamentos físicos de situações originais de construções rurais e urbanas, “lay-outs” da organização de espaços arquitetônicos e urbanísticos, levantamento de mobiliário de casas pesquisadas, filmes etc, o visitante através da janela Acervo poderá acessar a toda a base documental do MHAR.
Participe – Interatividade on-line
É um espaço de troca de informações no MHAR, onde serão possíveis diversos tipos de interatividade com o público externo através da janela denominada de Participe.
Por ela poderá ser feito comentários sobre o “site”, sugestões e inclusive ser encaminhado artigos científicos, fotografias, documentos históricos, filmes, desenhos, mapas e outros. Este material será analisado pela equipe coordenadora do MHAR e poderá ser disponibilizada a todos, seja em caráter temporário e mesmo agregado de forma definitiva ao acervo do MHAR, passando a ser disponibilizado publicamente.
Busca-se também criar um espaço de divulgação de eventos, festas, debates, opiniões e mesmo de propaganda ligados ao SITE.
Estudam-se os meios e formas jurídicas para que isso ocorra, devendo os autores ter que assinarem um termo on-line creditando as informações e abrindo o domínio das informações para o MHAR. De qualquer forma, também o MHAR se responsabiliza em informar devidamente a autoria das informações divulgadas.
Essa interatividade necessitará de uma equipe para periodicamente incluir as informações, no ritmo em que elas cheguem ao MHAR.