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Curso de Relações Públicas comemora 40 anos com pesquisa

Curso de Relações Públicas comemora 40 anos com pesquisa

Pesquisa na graduação e pós-graduação possibilita uma formação sólida e ajuda no preparo dos estudantes para mercado trabalho 

A Unesp forma profissionais preocupados em produzir conhecimentos teóricos e de responsabilidade social para a área da Comunicação 

O curso de Relações Públicas da Unesp prepara os estudantes com aulas e atividades extracurriculares para um constante aprendizado e produção do conhecimento. Projetos de extensão universitária, empresas juniores e iniciação científica habilitam os graduandos para um mercado de trabalho cada vez mais exigente. 

Criado em 1981, o curso possui 4 anos de duração, no período noturno. Recebeu quatro estrelas no Guia da Faculdade de 2020, classificação realizada pelo jornal Estadão com a empresa Quero Educação. Tem como objetivo formar estudantes capazes de atuar com ética, humanidade e criticidade, se tornando profissionais especializados em  gestão de relacionamentos e dinâmicas culturais. 

A Iniciação Científica (IC) tem duração de um ano e é o primeiro contato que o discente tem com o campo científico universitário. Consiste em capacitar e orientar estudantes com um estudo pertinente sobre um determinado assunto relacionado com a sua área de atuação. 

Para alunos que se identificam com a área da pesquisa, além da iniciação científica, existe a possibilidade de fazer pós-graduação em uma temática com que se identificam e querem se especializar. É possível seguir carreira acadêmica, ou utilizar desses aprendizados para aplicá-los no mercado de trabalho. 

A iniciação científica agrega valor no mercado de trabalho 

Uma roda de conversa com ex-alunos de Relações Públicas da Unesp indicou que a iniciação científica e a pós-graduação são um grande diferencial para o mercado de trabalho. Além disso, segundo eles, a ideia de que a pesquisa só vale para as pessoas que têm interesse na carreira acadêmica é equivocada.

Renata Calonego, doutoranda em Comunicação no Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design (FAAC) da Unesp de Bauru, contou que conseguiu uma vaga de estágio durante a graduação porque ter feito IC foi considerado como um diferencial. 

Já Monalisa Ribeiro, ex-aluna e mestranda em Relações Públicas pela Unesp de Bauru, destaca: “É importante ter repertório, vale a pena expandir suas referências. Por isso, decidi fazer mestrado sobre como a comunicação precisa se adaptar às mudanças tecnológicas e culturais. Apesar de não ter seguido carreira acadêmica, boa parte do meu trabalho atual é sobre fazer pesquisa”. 

Iniciação científica ajuda a ampliar conhecimentos dos alunos na graduação 

A Iniciação Científica (IC), modalidade de pesquisa na graduação, permite ao aluno crescer academicamente na área escolhida. O tema da pesquisa fica a critério do estudante, e se for aprovado, tem a possibilidade de receber uma bolsa auxílio da universidade ou de outros programas de bolsas de estudo. 

O recém formado em Relações Públicas na Unesp Matheus Prandine, que deu início à pesquisa no 3º ano de curso, afirma que fazer IC contribuiu também para o desenvolvimento no mercado de trabalho. “Com a iniciação científica passei a conversar com muitas pessoas influentes, e isso me ajudou a inibir a timidez e a aprender a ouvir ‘nãos’. Sinto também que desenvolvi o pensamento crítico e a bagagem experimental auxilia muito no dia a dia da agência que trabalho”. 

Os alunos interessados pela iniciação científica contam com o apoio e incentivo dos docentes da universidade. Esse é o caso de Tainá Santana, que teve muito suporte da professora doutora Suely Maciel e se inseriu na área científica por participar do projeto de extensão universitária “Biblioteca Falada”.